Assim como o mês de outubro é dedicado a conscientização do câncer de mama, o mês de novembro é dedicado aos homens, especificamente num tipo de câncer que disputa com o de pulmão o primeiro lugar, exatamente o câncer de próstata.

Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio 2023-2025, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina.

O câncer de próstata é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas em seu estágio inicial. Sintomas como dificuldade em urinar, presença de sangue na urina ou dor na região das costas indicam que a doença está em estágio avançado.

É intensivamente divulgado em Campanhas de Saúde, que para prevenir a doença, todos os homens a partir dos 50 anos devem ir ao urologista e fazer exames anualmente. 

Existem dois exames essenciais para a detecção da doença que são: o toque retal – onde são diagnosticados cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata e a dosagem do PSA através de exame de sangue. 

Caso sejam identificadas alterações nos resultados, exames complementares são necessários para aprofundar o diagnóstico, como o cálculo da densidade do PSA, exame de urina PCA3, ressonância da próstata e a biópsia, dependendo da necessidade de cada homem. 

O exame do toque é o mais conhecido para avaliar a próstata, serve para avaliar o tamanho e a densidade da glândula, é rápido e indolor. Já o exame de PSA analisa a dosagem sanguínea e, se alterado, pode indicar problemas como inflamação, infecção da próstata ou câncer. 

A biópsia da próstata é solicitada para concluir o diagnóstico e é realizada em paralelo a ultrassonografia trans retal, por facilitar a visualização das estruturas. Durante o exame é retirado um pequeno pedaço da glândula, que é enviado para análise no laboratório. 

Na Terapia Ocupacional muitas intervenções são possíveis quando o câncer já foi diagnosticado e iniciam-se os tratamentos. 

Nosso objetivo é prover estratégias completas que melhorarão o estado funcional e a qualidade de vida geral nos diferentes estágios do câncer, permitindo aos assistidos enfrentarem uma terapia com fins curativos ou paliativos de forma mais positiva.

Lembramos que os cuidados com a saúde devem vir em primeiro lugar, pois a cura do câncer de próstata está no diagnóstico precoce.

 Além disso, adotar hábitos de vida saudáveis, como ter uma alimentação balanceada, evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas e praticar atividades físicas regularmente, também previnem o surgimento de doenças. 

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